terça-feira, 12 de maio de 2009

Periquito-australiano
O periquito-australiano ou periquito-comum (Melopsittacus undulatus) é uma espécie de ave psitaciforme pertencente à família Psittacidae.
É um animal de estimação muito popular. Apesar do nome popular, o periquito-australiano, é mais próximo dos papagaios do que do grupo dos periquitos.
Os periquitos-australianos são aves pequenas, com uma envergadura média de 18 cm. Em cativeiro, têm uma esperança média de vida de 12 anos.
Na Natureza, o periquito-australiano ocorre nas zonas interiores da
Austrália, habitando em zonas áridas. A plumagem natural da espécie é em tons de verde. As penas das costas e zona superior das asas são pretas, bordejadas a amarelo.
A zona da face é amarela. O macho tem a carúncula (saliência acima do bico) azul, enquanto que a da fêmea é em tom castanho. Em cativeiro, foram desenvolvidas outras colorações artificiais, sendo as mais conhecidas em tons de azul, ou totalmente brancas. Os periquitos-australianos selvagens são menores que os criados em cativeiro.
Os periquitos-australianos alimentam-se quase exclusivamente de sementes de
gramíneas, quando em estado natural.
Em cativeiro, a dieta é complementada com verduras, frutas, farinhadas e outros complementos alimentares.Verduras:chicória molhada,espinafre;já frutas:banana,laranja .Não dê de maneira nenhuma abacate e semente de maça,pois contém substâncias nocivas para a saúde dos periquitos-australianos.
Os periquitos-australianos são uma das duas únicas espécies de aves
psitaciformes verdadeiramente domesticadas pelo homem (a outra é o inseparável-de-faces-rosadas). A espécie é alvo de selecção artificial e reprodução em cativeiro desde a década de 1850. Os periquitos-australianos podem aprender a falar. A ave doméstica registada com o maior vocabulário foi um periquito-australiano chamado Puck




Parte I - Como e onde criar.
Por: Julio Cesar Dutra, criador de Periquito Inglês.
Ao iniciar uma criação de qualquer animal, temos que priorizar sempre o conforto e a segurança dele. No caso dos periquitos não é diferente e, portanto algumas regras devem ser seguidas. O periquito australiano vive em bandos na natureza, por isso criar um exemplar sozinho numa gaiola seria uma maldade. No mínimo dois não importando o sexo, sendo que o mais indicado é sempre um casal. Neste caso uma gaiola será o suficiente e o tamanho dela será de acordo com o espaço que se dispõe (quanto maior melhor). Caso a opção seja criar vários casais, um viveiro é mais indicado desde que haja espaço suficiente para que eles não fiquem amontoados. Um viveiro de um metro quadrado é suficiente para quatro casais, porém é interessante visitar alguém que já crie para trocar idéias e até para trocar filhotes futuramente.
Os criadores de pássaros para exposição preferem criar casal por casal em gaiolas, tendo desta maneira mais trabalho, porém mais garantias que vão desde a paternidade dos filhotes até evitar brigas e acidentes que podem acontecer num viveiro. Para evitar alguns problemas de relacionamentos numa criação em colônia num viveiro, devemos juntar casais já prontos, acasalados numa gaiola e depois soltos no viveiro e só quando todos os casais já estiverem adaptados, mais ou menos duas semanas, colocar as caixas ninhos. Estas caixas, sempre em número maior que o número de casais, é encontrado no comércio local.
Se não quiser reprodução, basta deixá-los sem caixas e as fêmeas não deixarão que os machos a cubram (galem) e, portanto não haverá ovinhos nem filhotes.


A dieta do periquito australiano realmente é muito parecida com a dos psitacídeos em geral, portanto é preciso ter muito cuidado com alimentos muito gordurosos, pois os periquitos australianos são muito propensos a lipomas (massa tumoral benigna ou não), isto é, acúmulos localizados de gordura.
Uma dieta ideal seria baseada em frutas, vegetais e sementes variadas. Entre as frutas, todas podem ser oferecidas a ave, com exceção do abacate que é bastante gorduroso e sementes de maçã, portanto o ideal é variar bastante. Em relação aos vegetais, deve ser oferecido a ave diferentes tipos de legumes e verduras, evitando a alface por ser um pouco laxante. Queijo branco, ovo cozido, nozes, avelãs e amêndoas, também podem fazer parte da alimentação destas aves. As sementes devem ser bastante variadas, entre elas alpiste, painço, aveia, colza, níger, e um pouco de semente de girassol (bem pouco sendo melhor no período de muda de penas). O importante é lembrar-se de trocar diariamente as frutas e os vegetais, não os deixando expostos por um longo período na gaiola.


DIAMANTE MANDARIM

Fácil de ser criado, o Diamante Mandarim é apreciado em todo o mundo. Um de seus atrativos é a imensa variedade de desenhos na plumagem.

Com seu bico curto e riqueza visual, este pássaro é um dos mais populares praticamente no mundo inteiro. Razões para isto há de sobra: ele procria facilmente e muitas vezes ao ano, o que faz com que até os mais belos exemplares alcancem preços em conta (30 dólares para um excelente e de 1 a 2 dólares os mais comuns); se adapta a qualquer meio, em climas frios ou quentes, em pequenos ou grandes espaços e além disso, não tem nenhuma exigência extraordinária. Enfim, trata-se de um pássaro fácil de se ter, indicado, portanto, também para principiantes na criação de aves.
Um dos prazeres de criá-lo é que através de acasalamentos programados você pode obter Mandarins de centenas de cores das mais diferentes, distribuídas em belos e harmônicos desenhos sobre a plumagem.
Existem 8 cores básicas e mais 400 diferentes, chamadas de mutações, que foram obtidas dessas 8 (vide box). Para conseguir pássaros de cores diferentes, você deve sempre cruzar um de cor básica, por exemplo, como o Cinza, com um mutante como o Peito Negro. Na primeira ninhada vão nascer todos Cinzas, mas portadores do gene Peito Negro. Daí, você pega um desses filhotes portadores desse gene e cruza com outro Peito Negro. Nascerão Cinzas e também uma mescla dos dois, ou seja, Cinzas com Peitos Negros. Para perpetuar essa cor nova, você precisa cruzá-la com Peitos Negros ou portadores do gene Peito Negro e depois, com o tempo, com exemplares da mesma cor.

FICHA
Cores:



o mais comum é o Cinza ou Zebra (corpo cinza-amarronzado com branco, listras negras na cauda e, só no macho, listras pretas e brancas na garganta, marcações alaranjadas nos lados da face e pintinhas brancas nos flancos); o Canela, Prateado, Ágata (Canela com bordas das penas grandes em branco), Mascarado (bege bem claro), Dorso Pálido (Cinza-claro), o Branco e o Albino (olhos vermelhos). Exemplos de mutações: com tapete e bico amarelo (o original é vermelho), Cinza de Bochechas Negras ( o mais raro); Peito Negro; Peito Laranja; Bochecha Castanha; Pheo (creme claro com ponta das penas em tom mais forte), Creme; Pingüim (capa preta com o corpo branco ou prateada com branco etc) etc. Instalações: Sempre com malha fina. Gaiola de metal, ideal para até 1 casal e seus filhotes - 40cm de altura x 60 de comprimento x 30 de profundidade. Gaiola criadeira de metal para até 30 filhotes com 12 dias até 18 meses, quando começam a acasalar - 35cm altura x 1,40 de comprimento x 60 de profundidade.
Viveiro para até 40 casais com armação de ferro, os 4 lados fechados e teto todo coberto com telhas de barro e algumas de vidro, com 2 m de largura x 2 de comprimento e com maior número de ninhos do que de casais para não haver disputa. Poleiros de várias espessuras para exercitar os dedos.




Higiene:
o recomendado aos pássaros em geral. Semanalmente lavar gaiola, comedouros e bebedouros com solução de 201 de água para 100 ml de cloro. Os comedouros e bebedouros devem ficar imersos no cloro durante cerca de 4 dias (providencie substitutos). Depois lavá-los com água corrente e deixar secar ao natural. Mensalmente, raspar com uma faquinha os poleiros, lavá-los com sabão e escova e secá-los bem ao sol ou no forno para não ficarem úmidos , evitando o aparecimento de fungos. Alimentação: diariamente, 3 partes de painço, 1 de alpiste, verduras (exceto alface), sendo as preferidas almeirão, couve, escarola e espinafre (colocar uma folha entrelaçada na grade); farinhada - para até 12 pássaros, sendo 1 colher (café) de farinhada por pássaro e na época de procriação 1 colher (sobremesa) - 1 ovo cozido, 10 colheres (sopa) de farinha de rosca, 8 a 10 gotas de óleo de fígado de bacalhau. Suplementação: Manter sempre na gaiola para cada pássaro - 1 colher (sopa) de areia branca (em aviculturas), 1 colher (café) de sais minerais e 1 colher (café) de farinha de ostra.
Reprodução:


começa aos 9 meses. Identifica-se facilmente o macho da fêmea no Mandarim Cinza (videm item cores); nas outras variedades é melhor observar - só o macho canta e o vermelho do bico da fêmea é mais pálido. Põe de 4 a 6 ovos que eclodem em cerca de 12 dias. Após cerca de 2 semanas já se alimentam sozinhos e aos 18 dias começam a voar.
Os jovens são identificados pelo bico marrom-escuro quase negro. Ninho externo de caixa de madeira ou cestinha de vime de cerca de 14 cm de altura e 12 de diâmetro (colocada inclinada a 50 graus, para não cair os ovos, e amarrada nas grades da gaiola com arame). Material: capins em geral, sendo preferível o Barba de Bode e a Grama Japonesa.
Colocar no fundo da gaiola para o pássaro pegar.



Saúde:

ave rústica, não apresentado nenhuma doença em particular. Em situações adversas e de estresse, costuma arrancar penas do corpo com freqüência, o que faz também na falta de material para fazer o ninho ou em gaiolas superpovoadas.
Vida média: aproximadamente 8 anos.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Calopsita

Tão bonita quanto uma ave exótica, a calopsita tem outros pontos a seu favor. Possui uma beleza estonteante, destacada ainda mais pela crista ereta e a plumagem de cores diferentes. Originárias da Austrália, essa ave foi descrita cientificamente pela primeira vez em 1792, mas só começou a fazer parte dos aviários europeus em 1884.








Só que demorou um pouco mais para ganhar o gosto popular e se expandir; foi em 1949 com o surgimento da primeira mutação, na cor arlequim (parte das penas em cinza e amarelo claro, cabeça amarelo forte, bochechas vermelhas e cristas amarela), na Califórnia. Pelo fato de ter origem australiana, a Calopsita é uma ave apta a sobreviver em lugares áridos e possui uma resistência muito forte para voar por quilômetros à procura de água.


Ela torna-se ainda mais atraente por seu tamanho médio, de cerca de 30 cm, e grande facilidade para ser tratada. Esta ave come pouco, reproduz-se com facilidade e não é destruidora e, o melhor de tudo, vive bastante, em média vinte anos. Devido ao seu temperamento pacífico ela pode compor viveiros com várias outras espécies, inclusive pássaros de porte menor, uma característica incomum à minoria das aves. As qualidades vão além; não incomoda a vizinhança por não ser barulhenta e pode trazer alegrias adicionais, como falar e assobiar, é claro, que quando ensinadas.


Mas não é difícil domesticar esta ave e muito menos ensina-la, pois ela aprende a assobiar músicas com muita facilidade.



Na natureza, esta ave costuma alimentar-se no chão de sementes, frutos e insetos, diferentemente dos outros psitacídeos que preferem o topo das árvores. Em cativeiro deve ser alimentada com sementes de girassol, aveia, painço, alpiste, arroz com casca e frutas. Já a sua reprodução na natureza acontece em épocas de chuvas, quando os alimentos são mais abundantes. Em cativeiro, a reprodução ocorre durante o ano todo a partir de 12 meses. Ela põe de 4 a 7 ovos que devem ser incubados de 17 a 22 dias, recomenda-se separar os filhotes dos pais com 8 semanas de vida.

Vale lembrar que apesar de ser um reprodutora nata, aconselha-se a tirar duas ou três ninhadas por ano, bastando retirar o ninho para impedir que ela reproduza. Não podemos deixar de destacar as cores deste belíssimo pássaro, as mais comuns são, além de arlequim, canela - cor cinza substituída pelo marrom; pérola - faces amarelas salpicadas de cinza, crista amarela riscada de cinza, penas das costas variando do branco ao amarelo, cauda amarela e peito e barriga listrados de amarelo e cinza; lutino – cor predominante branca com olhos e bochechas vermelhas e crista e cabeça amarelos; cara branca – macho com cabeça branca, crista cinza e bordas das asas brancas e face interior de cauda com estrias pretas e brancas; fulvo – olhos vermelho, corpo canela pálido com difusão de amarelo suave e face amarelo forte; e as mais raras prata recessivo – olhos vermelhos e corpo prateado e prata dominante – olhos pretos, face e crista amarelos forte e bochechas vermelhas.


Existem outras cores decorrentes da fixação de mutações feitas pelos criadores; a maioria surgiu nos últimos 15 anos, algumas mais recentes dificilmente são encontradas para a comercialização.
Enfim, as Calopsita são dotadas de um excelente personalidade, pois são alegres e estão sempre bem dispostas a fazer companhia.

A alimentação das Calopsitas deve ser bem observada, sobretudo em época de posturas. Abaixo seguem orientações.


20% de alpiste, 50% de painço, 15% de arroz com casca, 10% de aveia e 5% de girassol miúdo. Deixar nos alimentadores para ser consumido conforme necessidade da ave. Atualmente se encontram alimentos prontos a granel (por quilo) ou em pacotes fechados, de diversas marcas. Estes alimentos, via de regra, possuem a constituição acima adicionada de algum(ns) ingrediente(s) variando de fabricante para fabricante. A granel podem ser encontradas rações para periquitos ou calopsitas (embora esta última seja mais difícil de ser encontrada). Atualmente podem ser encontrados alimentos extrusados prontos para estas aves.. Estes alimentos extrusados contém prebióticos que ajudam na saúde das aves. Também existem alimentos extrusados preparados especialmente para as épocas de reprodução, muda e estresse das aves. Note que nem todas as aves aceitam prontamente alimentos extrusados devendo haver uma transição programada ou misturada à ração normal.


Arroz com casca Painço

Girasol
Alpiste








Calopsitas


As calopsitas têm sua origem na Austrália, sendo um psitacídeo pertencente à família das Cacatuas . A esta família temos também os papagaios e periquitos, para citar apenas os mais conhecidos. Sua classificação científica é Nymphicus hollandicus. A primeira descrição científica desta espécie ocorreu no ano de 1792 . Porém somente a partir de 1884, na Europa, elas começaram a fazer parte das criações.





Em 1949 houve uma maior disseminação da espécie com o surgimento da primeira mutação documentada, a Arlequim , no estado da Califórnia ( Estados Unidos ) . A partir da década de 1970 houve a introdução destas aves no Brasil de forma organizada.




Assim como as Cacatuas é uma bela ave possuidora de uma crista ereta que se movimenta de acordo com os sentimentos da ave. É uma ave de tamanho médio ( aproximadamente 30 cm quando adulta ). Possui um comportamento pacífico o que permite que conviva com diversas aves, mesmo as de menor porte





Muitos machos em espaço reduzido, porém, podem resultar em problemas de agressividade . Normalmente não é uma ave barulhenta a menos que se sinta ameaçada. Seu tempo médio de vida na natureza é de cerca de 30 anos. As que se encontram em cativeiro possuem uma média de vida de 15 a 20 anos. Possui grande variedade de cores atualmente ( mutações ). Abaixo mostramos alguns exemplos destas variedades :




As calopsitas atingem sua maturidade sexual por volta dos 12 meses. Desta forma é desaconselhável a reprodução com menos idade.
Um casal é formado pela própria escolha das aves. Ter um casal junto não significa obrigatoriamente que eles irão se reproduzir. Embora as chances sejam aumentadas elas não são absolutas. Os casais se formam naturalmente. Após a fecundação da fêmea pelo macho ela irá colocar em média de 4 a 7 ovos no ninho . Não obrigatoriamente todos estarão fecundados. A fêmea coloca os ovos com um espaçamento de 1 a 2 dias ( em média ) entre eles. E da mesma forma os filhotes não nascerão todos ao mesmo tempo. Após a postura dos ovos os filhotes nascem em um período de 17 a 22 dias . Normalmente os filhotes devem ser separados dos pais com 8 semanas de vida. A colocação de um ninho próprio para calopsitas ( vendido nas petshops ) fornece o estímulo necessário para a reprodução. Se possível é aconselhável colocar o ninho no lugar mais alto possível. Isto porque, desta forma, estaremos nos aproximando o mais possível do ambiente natural de nidificação na natureza onde as calopsitas criam os ninhos no alto das árvores.



As calopsitas podem efetuar sua reprodução o ano inteiro mas é aconselhável deixar que tenham apenas 2 ou 3 ninhadas anuais. Há um grande desgaste dos pais no tratamento e cuidados dos ovos e filhotes levando-os a uma exaustão caso fiquem efetuando reproduções uma após a outra. Notar que nas épocas de procriação deve ser fornecido milho verde diariamente, sobretudo quando nascerem os filhotes. Procure fornecer também de forma regular ( dia sim , dia não ) as verduras ( vide o item Alimentação do site). A alimentação dos pais também deve ser mais abundante, bem como a oferta de água disponível. Os criadores experientes aconselham deixar sempre à disposição das aves 'banheiras' com água , sobretudo nesta época. Os pais eventualmente procuram esta oferta extra de água até mesmo para auxiliar no nascimento dos filhotes, umedecendo os ovos . A aplicação de vitaminas também é efetuada por alguns criadores, bem como fornecimento de cálcio extra ( normalmente colocado na água das aves ) . Porém aves saudáveis e bem alimentadas não têm a necessidade destes complementos. Para que a postura finalize basta que se retire o ninho. É aconselhável então a limpeza do ninho, deixando-o preparado para quando ocorrer a próxima época de postura. Os criadores limpam os ninhos e o desinfetam com álcool , deixando-o secar naturalmente.




Os pais, na época da reprodução, podem ficar mais arredios ( mesmo se forem calopsitas mansas ) e mesmo agressivos. Isto é natural devido ao seu instinto básico de cuidado e proteção das crias. Sempre é bom lembrarmos disto ao tormarmos alguma bicada inesperada. É aconselhável deixar o ninho em um lugar tranqüilo , dando uma sensação um pouco maior de proteção. Por vezes é observado um comportamento diferente dos pais abrindo as asas e ameaçando bicar, tal qual uma águia preparada para atacar. Nestas épocas o simples barulho à noite pode ocarretar este comportamento. Se efetuarmos a alimentação dos filhotes na mão acabamos por amansá-los naturalmente. Para maiores detalhes sobre este processo leia o item Calopsitas Mansas do site. Também é normal que os machos, nestes períodos, diminuam bastante o canto. A maioria simplesmente para de cantar. Na natureza o fato de permanecer em silêncio quando se está com filhotes acaba por ser um fator a mais na proteção das crias. Embora nossas aves estejam livres dos perigos naturais o comportamento dos pais permanece, por instinto.
























Diamante de Gould
DIAMANTE DE GOULD(CHLOEBIA GOULDIAE)


Classificação: Ordem dos Passeriformes. Famíliados Estrildídeos
Informação:Tamanho: Cerca de 12 cm








Cores Originais:
- Cabeça: vermelha, preta ou laranja
- Peito: violeta
- Barriga: amarelo
-ouro
- Manto: verde-luminoso




Cores Mutações:
- Cabeça: amarela ou cinza
- Peito: branco, rosa ou azul
- Barriga: creme
- Manto: amarelo, cinza-claro, azul, etc.

Identificação Sexual:O macho tem cores mais vivas principalmente no peito, a cauda central mais comprida. Faz a corte movimentando-se no poleiro saltitando e cantando. No período de acasalamento é comum o bico do macho tornar-se mais claro e o bico da fêmea mais escuro.



Reprodução:A partir dos 10 meses de idade a fêmea bota entre 3 e 8 ovos que eclodem após 15 e 17 dias, caso contrário fica a dever-se ao facto de frequentemente mudar de gaiola, a fêmea ser jovem demais ou velha demais, por falta de interesse do macho (vê-se quando o macho não corteja a fêmea).



Uma solução possível é separa-los por um mês. As crias ficam independentes entre os 45 e 50 dias e nessa altura separe-as dos pais para iniciar uma nova postura. Após 3 posturas deve dar descanso de 1 mês ao casal, podendo assim realizar um total de 6 postura por ano no caso de ter pais adoptivos (Bengalins) mas no caso de a fêmea também chocar não deve fazer mais de 3 posturas por ano.
Criação:Em geral os pais que criam exclusivamente e não por amas-secas as suas crias tornam-se mais zelosos. Se os acostumar-mos ao uso de ama-seca, dificilmente criarão sem a ajuda dela no futuro, embora saibamos que utilizando-as poderemos tirar um maior número de aves, tudo depende do objectivo e condições de cada um, embora as crias criadas pelos progenitores se tornarem independentes mais cedo.
para ajudar na digestão.

Acessórios: Em gaiolas, 2 poleiros de 10 mm de diâmetro, bem afastados e longe das laterais para poder evitar danos nas penas da cauda, galhos de árvores (mais utilizados em viveiros) também são uma boa opção. Colocar uma banheira para banho diário (quer de areia que utilizamos para limpar fundo de gaiolas como água, pois ajuda na plumagem). Deixe sempre à disposição osso de siba (cubos de cálcio) para fornecimento de cálcio e areia mineralizada (grite).