
As calopsitas têm sua origem na Austrália, sendo um psitacídeo pertencente à família das Cacatuas . A esta família temos também os papagaios e periquitos, para citar apenas os mais conhecidos. Sua classificação científica é Nymphicus hollandicus. A primeira descrição científica desta espécie ocorreu no ano de 1792 . Porém somente a partir de 1884, na Europa, elas começaram a fazer parte das criações.
Em 1949 houve uma maior disseminação da espécie com o surgimento da primeira mutação documentada, a Arlequim , no estado da Califórnia ( Estados Unidos ) . A partir da década de 1970 houve a introdução destas aves no Brasil de forma organizada.
Assim como as Cacatuas é uma bela ave possuidora de uma crista ereta que se movimenta de acordo com os sentimentos da ave. É uma ave de tamanho médio ( aproximadamente 30 cm quando adulta ). Possui um comportamento pacífico o que permite que conviva com diversas aves, mesmo as de menor porte
Muitos machos em espaço reduzido, porém, podem resultar em problemas de agressividade . Normalmente não é uma ave barulhenta a menos que se sinta ameaçada. Seu tempo médio de vida na natureza é de cerca de 30 anos. As que se encontram em cativeiro possuem uma média de vida de 15 a 20 anos. Possui grande variedade de cores atualmente ( mutações ). Abaixo mostramos alguns exemplos destas variedades :

As calopsitas atingem sua maturidade sexual por volta dos 12 meses. Desta forma é desaconselhável a reprodução com menos idade.
Um casal é formado pela própria escolha das aves. Ter um casal junto não significa obrigatoriamente que eles irão se reproduzir. Embora as chances sejam aumentadas elas não são absolutas. Os casais se formam naturalmente. Após a fecundação da fêmea pelo macho ela irá colocar em média de 4 a 7 ovos no ninho . Não obrigatoriamente todos estarão fecundados. A fêmea coloca os ovos com um espaçamento de 1 a 2 dias ( em média ) entre eles. E da mesma forma os filhotes não nascerão todos ao mesmo tempo. Após a postura dos ovos os filhotes nascem em um período de 17 a 22 dias . Normalmente os filhotes devem ser separados dos pais com 8 semanas de vida. A colocação de um ninho próprio para calopsitas ( vendido nas petshops ) fornece o estímulo necessário para a reprodução. Se possível é aconselhável colocar o ninho no lugar mais alto possível. Isto porque, desta forma, estaremos nos aproximando o mais possível do ambiente natural de nidificação na natureza onde as calopsitas criam os ninhos no alto das árvores.


Os pais, na época da reprodução, podem ficar mais arredios ( mesmo se forem calopsitas mansas ) e mesmo agressivos. Isto é natural devido ao seu instinto básico de cuidado e proteção das crias. Sempre é bom lembrarmos disto ao tormarmos alguma bicada inesperada. É aconselhável deixar o ninho em um lugar tranqüilo , dando uma sensação um pouco maior de proteção. Por vezes é observado um comportamento diferente dos pais abrindo as asas e ameaçando bicar, tal qual uma águia preparada para atacar. Nestas épocas o simples barulho à noite pode ocarretar este comportamento. Se efetuarmos a alimentação dos filhotes na mão acabamos por amansá-los naturalmente. Para maiores detalhes sobre este processo leia o item Calopsitas Mansas do site. Também é normal que os machos, nestes períodos, diminuam bastante o canto. A maioria simplesmente para de cantar. Na natureza o fato de permanecer em silêncio quando se está com filhotes acaba por ser um fator a mais na proteção das crias. Embora nossas aves estejam livres dos perigos naturais o comportamento dos pais permanece, por instinto.


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